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A Rota Rock, Encontro de Gerações

Atualizado: 15 de nov. de 2022

Dois vocalistas de duas gerações: Daniel Calazans e o lendário Lucky , ícones de diferentes gerações cantaram juntos para celebrar o encontro.


Velhos amigos e muito Rock ‘n’ Roll marcaram o memorável A Rota Rock - Encontro de Gerações, no dia (16/08), na Cidade Ocidental. O palco foi cenário para 20 anos da história do Rock e uniu quatro gerações em um só evento. A cidade que ficou conhecida como "City", aqueceu a cena na década de 1990 com bandas e shows que marcaram a história.


Os anos se passaram e as bandas pararam de surgir, a violência chegou ao entorno junto com o progresso. A juventude já não era a mesma; a cidade não era a mesma. Já não se fazia mais eventos e toda aquela energia tinha ficado apenas na memória. Vinte anos depois de um longo hiato, um amigo da época entendido em tecnologias, Sandro Borbora transforma um VHS em mídia digital e joga na rede a gravação de uma festa que ficou para a história, o famoso aniversário do Carlos Pinto.

Ninguém conseguiu assistir ao vídeo sem pedir um reencontro. As redes sociais colaboraram para que todos recebessem o convite da grande celebração da amizade. Nascia o A Rota Rock. Novas bandas surgiram. Outra geração montava um novo cenário e, no intuito de mostrar aos antigos que o rock não havia morrido, o evento ganha um sobrenome: A Rota Rock - Encontro de Gerações.


O reencontro, é claro, arrancou sorrisos e lágrimas. Vieram de Brasília, Taguatinga, Luziânia, Valparaíso e até de Goiânia aqueles que se mudaram e há muito não viam os amigos da adolescência, se deslocaram até a chácara isolada na zona rural da cidade para reviver os velhos tempos. Mas não parou por aí, a nova geração estava lá para mostrar que o Rock ainda estava vivo e revelando novos talentos. A festa durou 12 horas e recebeu cerca de 500 pessoas. Foi feita com o trabalho de alguns para a alegria e diversão de todos e deixou o desejo de se fazer um encontro anual.

O Mantra, que subiu ao palco após duas décadas para uma apresentação inesquecível, foi uma das melhores bandas da década de 90. Mobilização, ensaios e muito X-14 para colocar esses garotos no palco. E olha só, eles não deixaram a desejar. O público enlouqueceu, chorou e se descabelou com a apresentação. Principalmente, com a música que encerrou o show! Amigo, do Rei Roberto tocada em grande estilo em celebração a amizade, principal motivo do evento.

Veja o Mantra na década de 90. Na foto com um integrante a mais, Nanau que não pode ir ao evento.



Da primeira geração, os legendários Self Portrait tocando os maiores sucessos dos anos 70 arrepiaram o público com muita energia.

Daniel Costa no som e na batera.


O conhecido Nomes Feios, sempre na estrada com sua irreverência típica do punk rock, com Francisco Porto no vocal e sua performance de menino. Essa é a banda mais responsa da história do Rock na cidade.


Batata deixou o Rock para se dedicar a banda católica Romanos.

Nomes Feios, na década de 1980. Os fundadores Porto e Zumbi ainda fazem parte da formação da banda.

A banda Lúpulo e Cereais não Maltados com um repertório animado, que fez a festa até o dia amanhecer. A Lúpulo tem o estilo pop e chama todos para a frente do palco quando se apresenta. Basta começar a tocar que a galera invade a pista e solta os bichos.


Quadrilha formada: Leo Campos, Loreano, Lilian Damasceno e Jack Wine Moving.


Francisco Porto e Lucky dividindo o palco. As duas maiores vozes da cena do Rock.

O evento também foi enriquecido com o Museu da Música, com sede no Guará e organizado por Ricardo Retz, o qual apresentou uma bela exposição com discos de vinil e muita história do Rock com destaque a banda Nomes Feios e Mantra.


O A Rota Rock também recebeu novos nomes que surgiram com estilo clássico como Daniel Calazans com vocal agudo e perfeito para interpretar bandas consagradas como Iron Maiden e Led Zeppelin.


A banda Velhos Medos foi a grande revelação da década com músicas próprias e estilo original. Com o chamado Mystc Metal eles têm uma pegada diferente e mostra muita técnica na execução das canções.


Fogueira para quem não tem banda e quer dar uma canja no violão.

Propostas alternativas como Vagabundos Iluminados representaram o Rock diferenciado dos dias atuais com misturas de músicas regionais e percussão.


Na foto, Wily Oliveira e Gabriel de Jesus no caminho da contracultura.


O Festival A Rota Rock é uma iniciativa social, independente e feita com a colaboração de amigos e parceiros. Em agradecimento aos que fizeram essa festa acontecer serão citados a equipe sonora, Daniel Costa e Robson Loriano, na mídia, Cristiano Portes. Também Marcelo Pereira por ter cedido o local para a realização do evento. O Ocidental Motoclube pelo apoio logístico. Todas as bandas que se apresentaram gratuitamente e Dj Altervir Batista com seus discos de vinil. Ricardo Retz pelo museu do Rock, à Prefeitura de Cidade Ocidental pela sonorização, Polícia Militar pela segurança e aos comerciantes pelas doações.

E por último e não menos importante, agradeço em especial ao Marcelo Mançano Aro por batizar e evento e possibilitar a sua realização com seu empenho e duro trabalho.

Assista ao vídeo de 1994 que deu origem ao A Rota Rock.

By: Alessandro Santos





Vem aí A Rota Rock 2ª edição. Aguardem!

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